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O que fazer para o cérebro não envelhecer?

  • Foto do escritor: Método Supera
    Método Supera
  • 22 de fev. de 2023
  • 3 min de leitura

A medida em que a ciência avança, novos recursos são disponibilizados para responder a um dos maiores questionamentos humanos: o segredo da longevidade.

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Mais do que não apresentar características que são próprias do envelhecimento, ser longevo – ou seja, viver mais e melhor, envolve uma série de fatores que começa por aspectos não visíveis mas que são fundamentais neste processo.

O primeiro e mais importante deles é o cérebro. Segundo Thais Bento, doutora pela USP e parceira científica do Supera – Ginástica para o cérebro é necessário entender que o envelhecimento é um processo constante e comum a todos os seres humanos, abrangendo mudanças biológicas, psicológicas e sociais.

“O envelhecimento é um experiência que inclui diferentes hábitos, aprendizados, culturas, etnias, valorizações, normas e políticas dentro de uma respectiva sociedade. Precisamos olhar o envelhecimento como parte do processo da vida humana que poderá ou não por meio de oportunidades promover um processo saudável e significativo”, detalhou.


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Os piores hábitos no caminho do envelhecimento

A ciência moderna pode ainda não saber qual é o segredo do bom envelhecimento, mas há décadas aposta em alertar para hábitos que sim, podem conduzir para um envelhecimento ruim. O Relatório de 2020 da Comissão Lancet de Prevenção, Intervenção e Cuidados com a Demência” listou 12 fatores de risco modificáveis que atualmente ​​representam cerca de 40% das demências em todo o mundo, confira:

  • analfabetismo ou pouca educação;

  • hipertensão (não tratada);

  • deficiência auditiva (não tratada);

  • tabagismo;

  • obesidade;

  • depressão;

  • sedentarismo;

  • diabetes;

  • baixo contato social;

  • consumo excessivo de álcool;

  • lesão cerebral traumática;

  • poluição do ar.

O que fazer hoje para envelhecer bem?

Por outro lado, o relatório técnico desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde para a “Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030)” reforça que o envelhecimento saudável engloba todo o curso de vida, ou seja, ter um envelhecimento saudável, significa desenvolver e manter a habilidade funcional que permita o bem-estar mesmo em idade avançada.

O que fazer para o cérebro não envelhecer

  • Engajamento social (participação social, ter um bom suporte social seja com a família ou amigos);

  • Não fumar e controlar os níveis de consumo de bebidas alcoólicas;

  • Praticar atividades físicas, cultivar atividades de lazer e intelectuais (ler, fazer artesanatos, pintar, ouvir música, estimular o raciocínio com jogos, assistir filmes, tocar instrumentos musicais etc);

  • Ter uma rotina e uma boa noite de sono (consultar um especialista quando necessário);

  • Gerir o estresse e a ansiedade (gerenciar as emoções e realizar terapias, caso necessário para tratar transtornos de humor, pois pode piorar as funções cognitivas e desencadear quadros demenciais);

  • Realizar exames periódicos de saúde (com especialistas da área);

  • Ter um propósito de vida (quando se tem um propósito de vida, objetivos e metas, damos sentido à vida, por isso a importância de cultivar a espiritualidade).

Fique atento as suas emoções!

Ainda segundo a especialista, dentro deste processo um ponto que passa quase que desapercebido pode fazer toda a diferença no processo de longevidade: as emoções

Uma regulação das emoções faz com que consigamos passar pelas adversidades da vida com mais leveza, adaptação ao meio e resiliência. Desenvolver essa inteligência emocional prevenirá o surgimento de transtornos do humor, como a ansiedade, o estresse crônico e a depressão, que são fatores de risco, para desencadear declínio cognitivo e quadros demenciais. Portanto, ter uma mente saudável, cultivar pensamentos positivos, sentimentos de valorização da vida e resgate de emoções e lembranças afetivas auxiliam no envelhecimento com uma boa qualidade de vida e bem-estar psicológico”, concluiu.

No Supera Tijuca, desenvolvemos uma metodologia exclusiva, baseada nos avanços da neurociência. Além de saúde, a ginástica cerebral garante desenvolvimento das habilidades cognitivas e socioemocionais, entregando performance e qualidade de vida aos nossos alunos, seja no ambiente profissional, escolar, social ou familiar.⠀

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