Ginástica para o cérebro para idosos com declínio cognitivo subjetivo
- Método Supera

- 25 de out. de 2023
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Ginástica para o cérebro para idosos, qual são os impactos no cérebro? O declínio cognitivo subjetivo foi recentemente identificado como uma condição no qual idosos aparentemente saudáveis relatam preocupações sobre o declínio na função cognitiva, ou seja tinham queixas do seu desempenho, mas quando realizavam testes cognitivos mostram desempenho normal para a sua idade e a sua escolaridade.
E a preservação da realização de tarefas cotidianas complexas como as atividades instrumentais de vida diária.

Um ponto interessante para entendermos o contexto da ginástica para o cérebro para idosos, ou estimulação cognitiva são os estudos.
Os estudos científicos indicam que em estudos de acompanhamento longitudinal da área do envelhecimento cognitivo de pessoas idosas foi apresentado que os idosos com declínio cognitivo subjetivo, tem mais probabilidade de desenvolver doença de Alzheimer, do que os idosos que não tem o perfil de declínio cognitivo subjetivo.
As pesquisas como de autores como Snitz e colaboradores publicaram em 2015, resultados de uma pesquisa, que idosos com DCS apresentam também maiores chances de terem acúmulo de proteína beta amilóide, podendo ser esta uma etapa que precede o desenvolvimento de demência, quando se pensa na evolução do desempenho cognitivo destas pessoas. De acordo com os estudos, uma vez que a pessoa tem 60 anos e mais e apresenta uma autopercepção negativa do seu desempenho de memória, este indivíduo tenderá a se esforçar menos em atividades que envolvam desafios e aprendizagens, tendo um cérebro menos estimulado que uma pessoa que não tem crenças negativas sobre o desempenho de suas habilidades mentais. Outro ponto para entendermos a função da ginástica para o cérebro para idosos é um um estudo realizado por Smart e colegas no ano de 2017, de revisão sistemática comparou tipos de intervenções não-farmacológicas para o tratamento do declínio cognitivo subjetivo, esta pesquisa comparou 09 ensaios clínicos com pessoas de pelo menos 55 anos. Reuniram informações de 378 participantes no grupo treino e 298 na condição do grupo placebo (aquele que não recebe o treinamento).
As intervenções foram divididas em cognitivas (seis estudos), física (um estudo), e combinados (intervenções físicas e cognitivas, dois estudos).
Houve uma variação quanto ao tempo de duração da intervenção que foi de 4 a 24 semanas, na frequência das sessões que variou de 45 minutos a duas horas e meia).
Quando os autores compararam o efeito destas intervenções nos testes neuropsicológicos, encontraram que o treino cognitivo mostrou um maior efeito, seguido do treino físico e por último o treino combinado.
As pesquisas com dados de seguimento para intervenções cognitivas em pessoas com DCS são escassas.





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